quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

BOAL, DESOPRIMINDO O TEATRO


PROTOCOLO DE CRIAÇÃO DRAMÁTICA Por: (Arison Robert Campos Nascimento).
BOAL, DESOPRIMINDO O TEATRO.
Como nova unidade da disciplina, trabalhamos Teatro do Oprimido de Augusto Boal antes, porém nos foi oportunizado assistir um vídeo “Encontro marcado com a arte de Augusto Boal” que muito nos esclareceu sobre a forma de trabalho do referido autor.
Seguindo a proposta do autor, iniciamos pelo conhecimento do corpo, “Seqüência de exercícios em que se começa a conhecer o próprio corpo, suas limitações e suas possibilidades...” (BOAL, 1975, pág.131).
O exemplo do que vem sendo feito na unidade passada, começamos com alongamento e aquecimento; desta vez os professores solicitam que exercitemos primeiro os ligamentos, para em seguida exercitarmos as demais partes do corpo, com o objetivo de flexioná-las e alongá-las melhor. Divididos em duplas é feito o jogo das Estátuas havendo o revezamento entre os participantes. ”Os exercícios desta primeira etapa têm por finalidade “desfazer” as estruturas musculares dos participantes... Não para que desapareçam, mas sim se tornem conscientes...” (Apud BOAL, 1975, pág.134). Passando em seguida para segunda etapa que é Tornar o Corpo Expressivo através de exercícios, no caso proposto foi “Hipnotismo” e novamente o revezamento entre as duplas, e entre os alunos participantes. A partir daí a aula torna-se um laboratório livre de experimentos através de improvisações diversas; para nortear-nos foi dado a cada uma das quatro equipes, um tema: (sexualidade, política, cultura e saúde) que deveria ser mostrado à platéia de alunos sem uso de palavras, o que sugere uma maior disposição no jogo. “Os participantes são convidados a “jogar” e não a “interpretar” personagens, mas é certo que “jogarão” tanto melhor quanto melhor “interpretem” (Apud BOAL, 1975, pag137) Com o adiantar do tempo, passou-se direto para o teatro-imagem que foi aplicado somente com uma das equipes. Gisele então solicita que seja feita a passagem de imagem-real para imagem-ideal, e questiona o que é necessário para que haja de fato tal passagem. Além de experimentar uma das outras técnicas: solicita que nos colocássemos em forma de estátua substituindo o colega, e somente com um movimento ou um gesto demostrasse a todos a mudança de imagem real para imagem ideal.
“Os participantes que intervenham devem obrigatoriamente continuar as ações físicas dos atores que são substituídos, de modo a que a “marcação” continue mais ou menos a mesma” alerta (Apud BOAL, 1975, pág.149) e a professora pede atenção a estes detalhes, que fazem com que a continuidade da cena tenha um melhor entendimento por parte de todos, e que nos possibilita ter uma idéia  de como se dá este processo; e como melhor devemos aplicá-lo caso venhamos a optar trabalhar com o Teatro do Oprimido. Pena que o tempo parece voar nesta que é uma aula lúdica, dinâmica e prazerosa. Para a aula seguinte foi pedido trazer jornal, já adiantando que o próximo tema será Teatro Jornal.   
Com um numero bem reduzido de alunos, pelo fato de os demais estarem viajando participando da Bienal da UNE que esse ano se realiza na cidade de Fortaleza/CE, começamos com um aquecimento diferente, movimentos seguidos de sons feitos com a boca, o que já exigia atenção e esforço para respirarmos e acompanhar a execução dos mesmos. Disposto em círculo trabalhou-se uma mistura de coordenação motora, motricidade e ritmo, sendo necessário para isto; executar os movimentos e obedecer a uma harmonia que era marcada por uma base seguida por todos. Bem diferente divertido e desafiador é como eu posso resumir este aquecimento.
 Todos aquecidos são distribuídos os jornais com notícia do dia, (trazidos pelos professores). “Consiste em diversas técnicas simples que permitem a transformação de notícia de jornal ou qualquer outro material não dramático em cenas teatrais.” (Apud BOAL, 1975, pág.153) É dado um tempo para escolheremos uma notícia e ser feita uma breve leitura, e desta noticia retirarmos: Personagens, Ações Principais e Títulos poéticos das ações antes escolhidas; nosso grupo escolheu uma denúncia feita a nível nacional pela Rede Globo, e tem como principal acusado: João Castelo ex-prefeito de São Luís.   O exemplo que usamos para demonstrar a notícia foi: Leitura com ritmo baseado num repente, simplesmente nos limitamos a reescrever sintetizando a notícia na forma métrica do ritmo citado; contudo não conseguimos apresentar a contento; pois não entendemos a forma correta que realmente deveria ter sido apresentada, e faltou tempo para que pudéssemos ensaiar melhor. Porém a professora explicou a forma correta como deveríamos ter apresentado, infelizmente de novo faltou-nos tempo para concluirmos.  As apresentações dos outros grupos serviram-nos para entendermos como de fato deve ser feito e repassado esta forma de Teatro.

     
Referência:
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. 1975. Ed: Civilização Brasileira S.A.

  

PROTOCOLO DE CRIAÇÃO DRAMÁTICA Por: (Arison Robert Campos Nascimento).
BOAL, DESOPRIMINDO O TEATRO.

Como nova unidade da disciplina, trabalhamos Teatro do Oprimido de Augusto Boal antes, porém nos foi oportunizado assistir um vídeo “Encontro marcado com a arte de Augusto Boal” que muito nos esclareceu sobre a forma de trabalho do referido autor.
Seguindo a proposta do autor, iniciamos pelo conhecimento do corpo, “Seqüência de exercícios em que se começa a conhecer o próprio corpo, suas limitações e suas possibilidades...” (BOAL, 1975, pág.131).
O exemplo do que vem sendo feito na unidade passada, começamos com alongamento e aquecimento; desta vez os professores solicitam que exercitemos primeiro os ligamentos, para em seguida exercitarmos as demais partes do corpo, com o objetivo de flexioná-las e alongá-las melhor. Divididos em duplas é feito o jogo das Estátuas havendo o revezamento entre os participantes. ”Os exercícios desta primeira etapa têm por finalidade “desfazer” as estruturas musculares dos participantes... Não para que desapareçam, mas sim se tornem conscientes...” (Apud BOAL, 1975, pág.134). Passando em seguida para segunda etapa que é Tornar o Corpo Expressivo através de exercícios, no caso proposto foi “Hipnotismo” e novamente o revezamento entre as duplas, e entre os alunos participantes. A partir daí a aula torna-se um laboratório livre de experimentos através de improvisações diversas; para nortear-nos foi dado a cada uma das quatro equipes, um tema: (sexualidade, política, cultura e saúde) que deveria ser mostrado à platéia de alunos sem uso de palavras, o que sugere uma maior disposição no jogo. “Os participantes são convidados a “jogar” e não a “interpretar” personagens, mas é certo que “jogarão” tanto melhor quanto melhor “interpretem” (Apud BOAL, 1975, pag137) Com o adiantar do tempo, passou-se direto para o teatro-imagem que foi aplicado somente com uma das equipes. Gisele então solicita que seja feita a passagem de imagem-real para imagem-ideal, e questiona o que é necessário para que haja de fato tal passagem. Além de experimentar uma das outras técnicas: solicita que nos colocássemos em forma de estátua substituindo o colega, e somente com um movimento ou um gesto demostrasse a todos a mudança de imagem real para imagem ideal.
“Os participantes que intervenham devem obrigatoriamente continuar as ações físicas dos atores que são substituídos, de modo a que a “marcação” continue mais ou menos a mesma” alerta (Apud BOAL, 1975, pág.149) e a professora pede atenção a estes detalhes, que fazem com que a continuidade da cena tenha um melhor entendimento por parte de todos, e que nos possibilita ter uma idéia  de como se dá este processo; e como melhor devemos aplicá-lo caso venhamos a optar trabalhar com o Teatro do Oprimido. Pena que o tempo parece voar nesta que é uma aula lúdica, dinâmica e prazerosa. Para a aula seguinte foi pedido trazer jornal, já adiantando que o próximo tema será Teatro Jornal.   
Com um numero bem reduzido de alunos, pelo fato de os demais estarem viajando participando da Bienal da UNE que esse ano se realiza na cidade de Fortaleza/CE, começamos com um aquecimento diferente, movimentos seguidos de sons feitos com a boca, o que já exigia atenção e esforço para respirarmos e acompanhar a execução dos mesmos. Disposto em círculo trabalhou-se uma mistura de coordenação motora, motricidade e ritmo, sendo necessário para isto; executar os movimentos e obedecer a uma harmonia que era marcada por uma base seguida por todos. Bem diferente divertido e desafiador é como eu posso resumir este aquecimento.
 Todos aquecidos são distribuídos os jornais com notícia do dia, (trazidos pelos professores). “Consiste em diversas técnicas simples que permitem a transformação de notícia de jornal ou qualquer outro material não dramático em cenas teatrais.” (Apud BOAL, 1975, pág.153) É dado um tempo para escolheremos uma notícia e ser feita uma breve leitura, e desta noticia retirarmos: Personagens, Ações Principais e Títulos poéticos das ações antes escolhidas; nosso grupo escolheu uma denúncia feita a nível nacional pela Rede Globo, e tem como principal acusado: João Castelo ex-prefeito de São Luís.   O exemplo que usamos para demonstrar a notícia foi: Leitura com ritmo baseado num repente, simplesmente nos limitamos a reescrever sintetizando a notícia na forma métrica do ritmo citado; contudo não conseguimos apresentar a contento; pois não entendemos a forma correta que realmente deveria ter sido apresentada, e faltou tempo para que pudéssemos ensaiar melhor. Porém a professora explicou a forma correta como deveríamos ter apresentado, infelizmente de novo faltou-nos tempo para concluirmos.  As apresentações dos outros grupos serviram-nos para entendermos como de fato deve ser feito e repassado esta forma de Teatro.

     
Referência:
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. 1975. Ed: Civilização Brasileira S.A.