sábado, 16 de março de 2013

SONHEI SONHAR  NOVOS SONHOS

Vinicius Viana Ferreira



Entre uma escrita e outra resolvi mudar certas coisas, serei eu o ultimo a escrever, a protocolar o que vivemos, o que resta, não são os melhores sonhos mais os que tivemos juntos.
Sonhei um sonho sonhado, tão belo encantado que ate então não conhecia, eram as mais diversas criaturas, estranhas em sua formosura, educadas que ali brotavam, tinha uma professora, que ensinava e era contadora, e a todos com suas historias encantava, com certas atividades faziam com que aquele povo as terças, a cada dia mereçam aprender sua pratica de criação... Tortura em uma expulsão dos seres contidos, saiam todos doloridos, num parto de dramas coloridos, ali novos sentidos as artes começam a ter.
Tudo muito bem protocolado para chegar ao alto, serei eu Icaro ou não ser? Só não podemos deixar nossas asas caírem, somos cavaleiro errante, alucinado por gigantes, mais o que é a loucura: não sei! É sonhar acordado, e de olhos vendados, pensar no real e perder o juízo, serei eu o único maluco? É descobrir no Teatro a maravilha do que é real. A mestra pede a todos contos e poesias que tirem os seus sonhos das malas, que guardem os que estão com as crianças, que expulsem os chatos e vamos todos pegar carona em um trem de asas, vejam esta chegando a criação, já é hora da expressão em forma de magia, grupos misteriosamente se preparam pegam um pouco dos sonhos sonhados para brincar com o seu formato, descobrir que em escritura contemporânea o artista contribui, o movimento corporal, as imagens e vivencias do mesmo são usadas juntas ao texto, vi Zé Celso banquetear, o Vertigem se superar colaborando para casar e procriar, adentrando a um fundo  e devorador espetáculo dos segredos de nossas vidas o meu sonho eu já sabia foi ali que eu disse: Eu queria ser Ator e com faunos. Feiticeiros, palhaços, índias e bailarinas minha historia começou: 
Sonho de Catirina

Em um ensaio com a mestra o que pensamos foi mostrado, o que era errado retirado, mais nada também mudou, com musicas que a todos tocou, a professora ensinou que o corpo se ler e ele se escreve em cena, em uma calada maneira, de forma muito sutil, o riso se derramou e emocionado aqui estou pela obra acabada, alguém este texto encontrará, mais não se esqueça de quem encontrar  contar que comemoramos um ano de um sonho sonhado junto, porque um sonho que se sonha só, é apenas um sonho só.





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